A avaliação psicológica é o primeiro passo para a psicoterapia, já que é através dela que o psicólogo poderá definir o planejamento de tratamento e começar a pensar em hipóteses diagnósticas. Sua função essencial é compreender e diagnosticar sintomas e queixas atuais da pessoa (criança, adolescente, adulto), que procura o profissional da psicologia, por si, ou encaminhado por algum profissional da área da saúde ou educação.
Neste processo avaliativo, o psicólogo leva em conta o ambiente e o contexto em que o paciente está inserido, sua dinâmica familiar, relacionamentos, além das características de seu desenvolvimento emocional e cognitivo. E, para que tenha este conhecimento, necessita de entrevistas com o próprio paciente ou com terceiros (pais, irmãos, responsáveis), que esclareçam a história pregressa e atual, focando no planejamento de um possível tratamento psicoterápico, ou de encaminhamentos paralelos (neurológico, psiquiátrico, psicopedagógico, fisioterápico, fonoaudiológico), necessários para investigação diagnóstica.
Podem também ser utilizados, pelo psicólogo, alguns testes, neste momento: psicométricos, projetivos, observação clínica, horas de jogo com crianças, dependendo da demanda, ampliando e aprofundando a investigação, de modo minucioso.
Podemos pensar na avaliação psicológica não só como ferramenta de conhecimento pessoal, mas institucional e social, podendo ser utilizada nas mais diversas áreas da psicologia: escolar, organizacional, hospitalar, trânsito, porte de armas de fogo, Forense, neuropsicologia e tantas outras.
Importante, que o profissional tenha qualificações para auxiliar no encaminhamento mais adequado, realizando um parecer o mais fidedigno possível.
Janete Battistello Faraco